Movie-se No Tempo da Animação

150 anos de história da imagem em movimento. A mostra Movie-se explora de forma dinâmica a história, cultura e futuro da animação, mostrando sua influência na cultura global contemporânea, suas linguagens, personagens marcantes e evolução. Organizada pela equipe de curadoria do Barbican Centre de Londres, considerado o maior centro cultural da Europa, e produzida aqui no Brasil pela Arte A, a mostra Movie-se reúne artistas contemporâneos e expoentes de filmes experimentais ao lado dos resultados de estúdios comerciais, de Fleischer a Walt Disney, de Hanna-Barbera a Aardman, e de Ghibli a Pixar. Essa riqueza de conteúdo se distribui em seis seções temáticas, que dão conta da evolução do gênero, começando por seus primórdios analógicos, onde a técnica nascente cria uma expressão fantasmagórica, mágica e assustadora, cujas imagens se comportam como aparições visuais. Na sequência, com o amadurecimento da técnica, o ‘contar histórias’ começa a prevalecer, dando espaço para o nascimento de fábulas e, principalmente, grandes personagens, iniciando a configuração que conhecemos atualmente de narrativas, onde acontece a imersão na história e a identificação por parte do público com seus personagens.   Depois, apontando para o futuro, a mostra destaca a experimentação em torno da linguagem, a percepção da cor e do movimento, a riqueza da edição como narrativa, a metalinguagem da técnica e da tecnologia. Finalmente explora a relação de certa forma hierárquica entre animação e cinema, e sua integração com outras mídias, completando esse grande panorama e oferecendo uma reflexão atual sobre a animação como um fenômeno cultural e sócio-político importante e presente em todos os lugares. São mais de 100 obras ocupando um espaço generoso, que inclui ainda uma sala especial em homenagem à animação brasileira, criada especialmente para a edição da mostra no Brasil. Uma exposição fortemente imersiva e dinâmica, que equilibra pesquisa histórica e entretenimento, resultando numa experiência gratificante e instrutiva para o público amplo a que ela se destina: crianças e adultos, leigos ou especialistas no tema, público que ao mesmo tempo assiste e participa da recriação do imaginário histórico deste gênero.   Rio de Janeiro 05.02.2013 a 07.04.2013 – Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro Brasília 30.04.2013 a 07.07.2013 – Centro Cultural Banco do Brasil de Brasília Confira [aqui] o que foi publicado. Ficha Técnica Curadoria Greg Hilty Direção Geral Rodolfo de Athayde Coordenação de Produção Ania Rodriguez Alonso Gerenciamento de Projeto Jennifer McLaughlin Assistentes de Produção Daniele Oliveira Lucas Bevilaqua Administração Simone Tomé Outros Projetos Virada Russa Arte de Cuba Islã – Arte e Civilização Expedição Langsdorff Carlos Garaicoa Miragens – Arte Contemporânea no Mundo Islâmico Richard Wright – Este Outro Mundo Game On – O Jogo Começou Movie-se No Tempo da Animação Khalil Gibran – 130 Anos Favoretto – As Cores do Meu Recanto Pro Céu, Pro Céu, Pro Céu, Pro Chão Pro Chão, Pro Chão Gustavo Acosta – Espaço do Silêncio Visões na Coleção Ludwig Wifredo Lam – O Espírito da Criação Kandinsky – Tudo Começa Num Ponto

Khalil Gibran – 130 Anos

Para comemorar os 130 anos de nascimento do escritor Khalil Gibran, a Associação Cultural Brasil-Líbano e a Arte A ocuparam o Memorial da América Latina, em São Paulo, com uma exposição inédita sobre a obra e a vida desse artista. Um retrato generoso desse grande homem, um sábio e gênio artístico, considerado um dos grandes escritores do séc. 20, mas cuja faceta de artista plástico, pintor e desenhista – que é anterior ao seu lado escritor – é tão grandiosa quanto seu lado literário mas tão pouco conhecida de seu público. A mostra 130 anos de Khalil Gibran reúne 52 obras originais, entre desenhos, óleos e aquarelas, documentos, manuscritos, cartas e alguns objetos pessoais de Gibran, trazidos exclusivamente de seu museu, no Líbano.  Além disso, a mostra conta com algumas obras literárias de Gibran, com destaque para o clássico O Profeta, traduzido para mais de 80 idiomas e considerada uma das 100 obras mais importantes do mundo. Além disso, é possível apreciar a primeira edição dessa obra, extremamente bem preservada, que contém as anotações na caligrafia do autor ao longo de toda a peça. As obras literárias de Khalil Gibran são mundialmente conhecidas por seu caráter místico oriental, mas acentuadamente romântico e inspirado em clássicos ocidentais, como a Bíblia, o poeta William Blake e o filósofo Nietzche. Essas influências podem ser igualmente apreciadas em seus desenhos, especialmente aqueles criados especialmente pelo autor para ilustrar uma das edições do seu livro O Profeta. Gibran se mostra um artista plástico extraordinário, um retratista que se expressou tanto em obras de caráter simbolista quanto as realistas, gêneros que espelham e dialogam perfeitamente com sua verve literária. Pleno de simbologia, como a obra de Gibran, é o fato do Brasil ser o primeiro país da América Latina a receber esse material e o primeiro a comemorar a data, já que somos o país que abriga o maior número de imigrantes libaneses. Uma conexão plena de sabedoria e significados, em sintonia com o sentimento de mundo desse grande artista.     São Paulo03.05 a 23.06.2013 – Memorial da América Latina Ficha Técnica Curadoria Joseph Geagea Outros Projetos Virada Russa Arte de Cuba Islã – Arte e Civilização Expedição Langsdorff Carlos Garaicoa Miragens – Arte Contemporânea no Mundo Islâmico Richard Wright – Este Outro Mundo Game On – O Jogo Começou Movie-se No Tempo da Animação Khalil Gibran – 130 Anos Favoretto – As Cores do Meu Recanto Pro Céu, Pro Céu, Pro Céu, Pro Chão Pro Chão, Pro Chão Gustavo Acosta – Espaço do Silêncio Visões na Coleção Ludwig Wifredo Lam – O Espírito da Criação Kandinsky – Tudo Começa Num Ponto

Favoretto – As Cores do Meu Recanto

A exposição, Favoretto, as Cores do Meu Recanto é composta por um conjunto de obras que embora sejam relativamente recentes, são uma síntese da obra do artista, que ao longo da sua carreira mantém uma coerência incomum no tratamento das suas composições e na experimentação da cor. Esta talvez seja a constante mais forte, aquilo que é lembrado depois que o olhar abandona o quadro e fica a sensação, a cor como impacto e efeito, como reflexo de estado de espírito. Ela é colocada em combinações por vezes clássicas – fortes amarelos ou azuis profundos, como é o caso da Floresta Noturna – ou por vezes inesperadas – rosa velho e laranjas gritantes. Essas associações cumprem a função específica de subverter o objeto representado, subtrair seus caracteres originais, que com frequência não são fáceis de identificar por se referirem a microuniversos criados pelo artista, que os chama despretensiosamente de cantos de jardins. Descrito de algum modo, isso significa curiosas composições de elementos orgânicos, de pontos destacados de florestas, onde plantas, flores e pedras podem ter qualquer cor e ocupar qualquer disposição no conjunto que atende, sobre todas as coisas, à exigência da busca de uma harmonia na composição. Não é comum na pintura de Favoretto ver paisagens, espaços concretos ou perspectivas claras, suas composições parecem mais puxadas por métodos abstratos, que isola a representação e seu significante e o coloca num primeiro plano da tela, daí a importância das cores e das profundidades dos fundos das suas telas. Esse nada que serve de fundo sustenta a composição central, é parte substancial da obra e com frequência a define. Favoretto não se deixa pautar pela tradição concretista, filha do construtivismo, que domina uma parte ampla da produção artística brasileira da sua geração, ele decide pegar outro caminho, que é mais coerente com a sua origem de homem do interior que se comporta como um urbano a contragosto. Seu traço não tende a linhas retas, não se percebe uma geometria proposta, seu traço é orgânico como a natureza do interior de seu São Paulo natal, solta-se e enrola-se livremente para delinear os contornos dos micromundos imaginados pelo artista.   Campinas 08.08.2014 a 28.09.2014 – Sesi Campinas São José 03.10.2014 a 11.01.2015 – Sesi São José Itapetininga 16.01.2015 a 01.03.2015 – Sesi Itapetininga Rio Claro 06.03.2015 a 03.05.2015 – Sesi Rio Claro Botucatu 08.05.2015 a 28.06.2015 – Sesi Botucatu Ficha Técnica Curadoria Rodolfo de Athayde Outros Projetos Virada Russa Arte de Cuba Islã – Arte e Civilização Expedição Langsdorff Carlos Garaicoa Miragens – Arte Contemporânea no Mundo Islâmico Richard Wright – Este Outro Mundo Game On – O Jogo Começou Movie-se No Tempo da Animação Khalil Gibran – 130 Anos Favoretto – As Cores do Meu Recanto Pro Céu, Pro Céu, Pro Céu, Pro Chão Pro Chão, Pro Chão Gustavo Acosta – Espaço do Silêncio Visões na Coleção Ludwig Wifredo Lam – O Espírito da Criação Kandinsky – Tudo Começa Num Ponto

Pro Céu, Pro Céu, Pro Céu, Pro Chão Pro Chão, Pro Chão

O título da mostra de Bete Esteves, decorrente de uma conhecida cantiga infantil, sugere que muitas vezes basta olharmos para cima ou para baixo, mudarmos o ângulo habitual através do qual apreendemos o mundo, alterar a perspectiva das coisas à nossa volta, para nos surpreendermos com delicadezas ou situações de arrebatamento; enfim, vislumbrar diferentes modos de percepção das coisas e possibilidades de atribuição de sentido para as mesmas. A artista, com o conjunto de trabalhos aqui expostos, logo nos alerta: “é preciso olhar para cima de nossas cabeças e para baixo dos nossos pés”. A repetição poética, quase um mantra, investe-nos de um sentimento lúdico, fazendo-nos olhar para aquilo que muitas vezes nos seria imperceptível em meio a nossos hábitos e rotinas cotidianas. Simples objetos, detalhes arquitetônicos, pequenos acontecimentos que cruzam nosso caminho durante nosso deslocamento pela cidade, animam-se e se transformam diante de nossos olhos, nos impelem a (re)encontrar esse encantamento diário do sonho, da fantasia, da ficção, aguçando nossa capacidade de imaginar mundos e projetar novos modos de apreender formas e coisas. Para isso, a artista mistura saberes artísticos e científicos, engenharias e artesanias, conhecimento técnico e imaginação. As máquinas, aparelhos, imagens, animações e desenhos de Bete Esteves não funcionam a partir da lógica produtiva da indústria ou das necessidades catalogadas do corpo, da casa, do perímetro urbano ou do espaço natural. O resultado de suas ações e o produto de seu desempenho não são aplicáveis, não possuem cunho utilitarista. Constituem-se antes dispositivos poéticos, concepções artísticas que produzem e instituem modos sensíveis de se relacionar com o mundo.     Bauru 17.04.15 a 30.05.15 – Sesi Bauru Rio Claro 08.06.15 a 02.08.15 – Sesi Rio Claro Campinas 07.08.15 a 19.09.15 – Sesi Campinas São José dos Campos 25.09.15 a 01.11.15 – Sesi São José dos Campos Ficha Técnica Curadoria Ivair Reinaldim Outros Projetos Virada Russa Arte de Cuba Islã – Arte e Civilização Expedição Langsdorff Carlos Garaicoa Miragens – Arte Contemporânea no Mundo Islâmico Richard Wright – Este Outro Mundo Game On – O Jogo Começou Movie-se No Tempo da Animação Khalil Gibran – 130 Anos Favoretto – As Cores do Meu Recanto Pro Céu, Pro Céu, Pro Céu, Pro Chão Pro Chão, Pro Chão Gustavo Acosta – Espaço do Silêncio Visões na Coleção Ludwig Wifredo Lam – O Espírito da Criação Kandinsky – Tudo Começa Num Ponto

Gustavo Acosta – Espaço do Silêncio

A mostra Gustavo Acosta – Espaços de Silêncio traz para o Brasil pela 1ª vez o trabalho de um dos maiores artistas plásticos cubanos da sua geração, conhecida como ‘a jovem plástica cubana dos anos 80’. Guardião da tradição pictórica, de onde emana uma poética de emoções contidas, Gustavo Acosta nos convida a compartilhar o silêncio que emerge dos cenários metafísicos e das paisagens urbanas em quietude que ele nos apresenta em suas pinturas e desenhos, feitas de traços, pontos, manchas, cores, memórias e reflexões. São 74 obras do autor, onde as produções mais recentes e os primeiros passos do artista conversam entre si através de uma paisagem urbana carregada de significados, que vai além da aparência imediata. Uma atmosfera surreal induz o público à sensação de que algo está fora de lugar, mas sempre de uma maneira muito tranquila, quase como se pudesse ouvir o silêncio na cena. O público pode ainda apreciar parte do processo artístico do expositor, incluindo pesquisa fotográfica e as modelagens tridimensionais que ele realiza. A cidade atravessa sua obra. Em suas telas, se cruzam as memórias de Havana, onde nasceu, e Miami, onde se exilou, criando esse espaço de questionamento, onde as urbes e o ser humano se observam e discutem sua relação. E toda essa representação se dá numa perspectiva aérea, que o artista utiliza para definir um distanciamento analítico da obra e, ao mesmo tempo, forçar que o público assuma um papel de espectador. Uma viagem por cenários ao mesmo tempo pessoais e universais, onde o olhar do artista, ao longo de toda a exposição, mais nos questiona do que nos responde como é se sentir parte ou não dessas moradas, de uma morada. Até que a experiência se torne sinestésica e a pintura se torne tangível e nos tornamos conscientes de sua materialidade; quando precisamos tocar, sentir o pigmento em nossos dedos, cheirar o acrílico e segurar a respiração, para nos embriagar como viciados e, finalmente, empreendermos nossa própria viagem.         Rio de Janeiro 18.11.2013 a 05.01.2014 – Caixa Cultural São Paulo 22.02.2014 a 20.04.2014 – Caixa Cultural São Paulo Ficha Técnica Curadoria Rodolfo de Athayde Gerenciamento do Projeto Jennifer McLaughlin Assistente Executiva Daniele Oliveira Assistente de Produção Karen Ituarte Gestão Financeira Lisiany Mayão Outros Projetos Virada Russa Arte de Cuba Islã – Arte e Civilização Expedição Langsdorff Carlos Garaicoa Miragens – Arte Contemporânea no Mundo Islâmico Richard Wright – Este Outro Mundo Game On – O Jogo Começou Movie-se No Tempo da Animação Khalil Gibran – 130 Anos Favoretto – As Cores do Meu Recanto Pro Céu, Pro Céu, Pro Céu, Pro Chão Pro Chão, Pro Chão Gustavo Acosta – Espaço do Silêncio Visões na Coleção Ludwig Wifredo Lam – O Espírito da Criação Kandinsky – Tudo Começa Num Ponto

Visões na Coleção Ludwig

Uma vida inteira dedicada a colecionar arte pode ser o sonho de muitos. Mas quando um imenso acervo é disponibilizado ao público em várias cidades do mundo, esse sonho se torna realidade através do impacto e da transformação que provoca na vida das pessoas que têm a oportunidade de entrar em contato com essas obras. É esse o caso da Coleção Ludwig, que ao longo do tempo se reafirma e se redefine pela extensão de seus tentáculos: mais do que uma coleção, várias instituições; mais do que sedes, uma completa fundação dedicada a pesquisas sobre arte. A amplitude da coleção se vê refletida na exposição que apresentamos aqui: heterogênea no que diz respeito às tendências artísticas reunidas, diversa nas origens dos criadores, híbrida em suas direções. O público terá a oportunidade de participar desta polifonia, na qual as múltiplas vozes de artistas de contextos diversos estabelecem diálogos e constroem vínculos inéditos entre si. Pop, fotorrealismo, neo-expressionismo, entre outras diversas variantes de representação, formam parte desta mostra. A questão das linguagens artísticas não é o único guia da coleção, mas também o diagnóstico dos contextos, a possibilidade de apreender a visão de mundo presente em cada artista e reconstruir seu entorno cultural. É uma teia emaranhada, que permite vislumbrar as linhas que se cruzam de um artista ao outro, de uma a outra geografia. Como maestro de sua própria sinfonia, o público é também convidado a intervir, aguçar o ouvido para deixar fluir improváveis diálogos e, no enfrentamento com obras diversas, elaborar uma visão do mundo mais abrangente e rica.     São Paulo 25.01.2014 a 21.04.2014 – CCBB São Paulo Rio de Janeiro 13.05.2014 a 21.07.2014 – CCBB Rio de Janeiro Belo Horizonte 19.08.2014 a 20.10.2014 – CCBB Belo Horizonte   Confira [aqui] o que foi publicado. Ficha Técnica Curadoria Evgenia Petrova Joseph Kiblitsky Direção Geral Rodolfo de Athayde Coordenação Geral Ania Rodríguez Gerenciamento de Projeto Jennifer McLaughlin Assistente de Produção Karen Ituarte Pesquisadora e Assistente de Curadoria Laura Cosendey Assistente Executiva Daniele Oliveira Assistente de Design Monique Santos Gestão Financeira Lisiany Mayão Assistente de Gestão Financeira Anderson Oliveira Outros Projetos Virada Russa Arte de Cuba Islã – Arte e Civilização Expedição Langsdorff Carlos Garaicoa Miragens – Arte Contemporânea no Mundo Islâmico Richard Wright – Este Outro Mundo Game On – O Jogo Começou Movie-se No Tempo da Animação Khalil Gibran – 130 Anos Favoretto – As Cores do Meu Recanto Pro Céu, Pro Céu, Pro Céu, Pro Chão Pro Chão, Pro Chão Gustavo Acosta – Espaço do Silêncio Visões na Coleção Ludwig Wifredo Lam – O Espírito da Criação Kandinsky – Tudo Começa Num Ponto

Wifredo Lam – O Espírito da Criação

A exposição “Wifredo Lam: o espírito da criação” 1939-1976 propõe um olhar retrospectivo sobre a obra do mais universal artista cubano, desde sua estadia em Paris, entre 1938 e 1940 – cidade em que conhece Picasso e Breton – e sua passagem decisiva pela Havana nos anos 1940, a marca indelével da cultura haitiana, até as obras mais íntimas concebidas como gravador entre os anos 1950 e 1970. A exposição enfatiza a natureza experimental da obra de Lam, o desenvolvimento progressivo através de diferentes fases, sua estreita relação com as culturas marginalizadas e a transposição poética que realiza destas culturas na sua pintura a partir do seu domínio absoluto do Cubismo e Surrealismo. Na mostra encontramos também a presença dos mitos vinculados às religiões afrocaribenhas que exercem um peso tão importante em sua pintura, assim como a estreita relação que sua obra gráfica tem com textos de importantes poetas e escritores vinculados ao surrealismo europeu ou ao realismo maravilhoso americano. Como os franceses Gherasim Luca, Dominique Agostini, José Pierre e o colombiano Gabriel García Márquez. O conjunto de obras que compõe esta exposição pertence ao Museu Nacional de Belas Artes de Cuba.   Curitiba 02 de Junho a 18 de Setembro de 2015 – Museu Oscar Niemeyer São Paulo 23 de Março a 01 de Maio de 2016 – Memorial da América Latina Ficha Técnica Curadoria Roberto Cobas Rodolfo de Athayde Direção Geral Rodolfo de Athayde coordenação geral Ania Rodríguez gerenciamento de projeto Jennifer McLaughlin produção de montagem Karen Ituarte assistente executiva Daniele Oliveira gestão financeira Lisiany Mayão Outros Projetos Virada Russa Arte de Cuba Islã – Arte e Civilização Expedição Langsdorff Carlos Garaicoa Miragens – Arte Contemporânea no Mundo Islâmico Richard Wright – Este Outro Mundo Game On – O Jogo Começou Movie-se No Tempo da Animação Khalil Gibran – 130 Anos Favoretto – As Cores do Meu Recanto Pro Céu, Pro Céu, Pro Céu, Pro Chão Pro Chão, Pro Chão Gustavo Acosta – Espaço do Silêncio Visões na Coleção Ludwig Wifredo Lam – O Espírito da Criação Kandinsky – Tudo Começa Num Ponto

Kandinsky – Tudo Começa Num Ponto

Os caminhos iniciados por Wassily Kandinsky ecoam na arte até os dias de hoje. Entender esse gênio criativo implica também entender a sensibilidade que marca a arte desde o início do século XX. Esta exposição apresenta o prólogo dessa história enriquecida que é a arte moderna e contemporânea: o modo em que se forjou a passagem para a abstração, os recursos a partir dos quais a figuração deixou de ser a única via possível para representar os estados mais vitais do ser humano e, finalmente, o novo caminho desbravado a partir dessa ruptura. Esse salto para o vazio que a abstração representa e a abertura de um universo sem fronteiras para a criatividade infinita da arte, podem ser vivenciados no final dessa mostra que, como em suspenso, aponta um novo modo de pensar a arte.E é o próprio artista, prolífico também no campo da escrita, que abre o caminho, através de inúmeros textos teóricos, em direção ao percurso que ele mesmo trilhou. Convoca-se toda a influência da arte popular e a mítica ancestral dos povos do Norte da Rússia como parte deste despertar para a expressão de uma sensibilidade íntima e lírica da alma. Ainda reúnem-se outros artistas contemporâneos a Kandinsky, com produções e maneiras particulares de refletir essas mesmas questões, artistas com os quais possuía uma relação estreita e nutria esse diálogo transformador acerca das potencialidades reservadas para a arte nos primórdios do século XX.A exposição traz para perto do público um Kandinsky pouco conhecido, com produções variadas que tecem entre si uma obra maior do artista, experimental, multissensorial, como toda a essência de sua arte. A mostra propõe um mergulho nas raízes do seu universo criativo, nas referências primeiras do artista, colocando lado a lado suas obras com as obras dos seus contemporâneos e outras peças que são joias da arte popular do norte da Sibéria e dos objetos de rituais xamânicos.Tudo começa num ponto, a frase antológica de Kandinsky, nos conduz para além das experimentações gráficas do artista e nos transmite a essência poética que aponta essa complexa trama de referências, vontades e sensações — muito mais que um ponto — onde tudo em Kandinsky começou.     Brasília 12.11.2014 a 12.01.2015 – CCBB Brasília Rio de Janeiro 28.01.2015 a 30.03.2015 – CCBB Rio de Janeiro Belo Horizonte 15.04.2015 a 22.06.2015 – CCBB Belo Horizonte São Paulo 08.07.2015 a 28.09.2015 – CCBB São Paulo   Confira [aqui] o que foi publicado. Ficha Técnica Curadoria Evgenia Petrova Joseph Kiblitsky Direção Geral Rodolfo de Athayde Coordenação Geral Ania Rodriguez Gerenciamento de Projeto Jennifer Mclaughlin Assistentes de Produção Karen Ituarte Daniele Oliveira Monique Santos Gestão Financeira Lisiany Mayão Outros Projetos Virada Russa Arte de Cuba Islã – Arte e Civilização Expedição Langsdorff Carlos Garaicoa Miragens – Arte Contemporânea no Mundo Islâmico Richard Wright – Este Outro Mundo Game On – O Jogo Começou Movie-se No Tempo da Animação Khalil Gibran – 130 Anos Favoretto – As Cores do Meu Recanto Pro Céu, Pro Céu, Pro Céu, Pro Chão Pro Chão, Pro Chão Gustavo Acosta – Espaço do Silêncio Visões na Coleção Ludwig Wifredo Lam – O Espírito da Criação Kandinsky – Tudo Começa Num Ponto

V Festival de Música Barroca de Alcântara

A V edição do Festival de Música Barroca de Alcântara foi dedicada ao tema “Diálogos musicais entre o Oriente e o Ocidente” e homenageou a música “hispano-andaluza” ou “árabe-andaluza”. Nascida da mistura de diversos ingredientes culturais, africanos e orientais a partir do século VIII na península Ibérica, a música árabe-andaluza tem influenciado a música europeia desde a Idade Média até hoje. O Brasil, e particularmente o Maranhão, se oferecem como o lugar ideal para fomentar tais encontros musicais. Pois nas terras maranhenses convive um mosaico de gente de raízes diversas. A miscigenação é a regra desde que os povos Tupinambás e Tapuia foram surpreendidos por galeões ibéricos cheios de avidez e de utopia. Vale lembrar, em nossos tristes tempos de novas guerras étnicas no Oriente e na África, época moderna de sofrimento e de discriminação, de imensos cortejos de exilados nunca vistos desde a Segunda Guerra Mundial, que o Maranhão também acolheu várias diásporas sem rumo. Aos exilados “econômicos” voluntários se juntaram sempre ondas de imigrantes, vítimas da violência humana simbolizada pela escravidão, pelos conflitos religiosos, pelos “pogroms” de todos os gêneros e pelo estouro dos antigos impérios europeus e otomano. Peregrinos de tantos êxodos chegaram a estas terras. Africanos de várias nações, europeus sem mais fronteiras e orientais diversos como sírio-libaneses, turcos, judeus sefarditas etc, todos tiveram que reerguer-se nestas terras novas. Uma “mistura” cujos principais ingredientes culturais, curiosamente, já haviam convivido durante mais de sete séculos na Península Ibérica, naquele antigo grande polo artístico e intelectual mundial que foram a Espanha e o Portugal islâmico: Al-Andalus. Daquele território fértil saíram os povos colonizadores espanhóis e portugueses, fundadores daquela América do Sul que tem sido chamada de Extremo Ocidente. Esta mestiçagem inspirou a V edição do Festival, que promoveu uma mensagem de paz através das músicas antigas de várias partes do mundo (mas com raizes em comum) e tocadas por grupos vindos de países que estão hoje em conflito ou em guerra entre eles. Este foi o festival da inclusão e da harmonia, que ofereceu ao seu público o acesso a novos horizontes musicais que reúnem homens e mulheres de todas as origens e não os mantém em guetos étnicos, sociais e culturais.   Rosário, Bacabeira, Alcântara e São Luís 21.07 a 27.07.2016 Ficha Técnica Coordenação Geral de Produção Arte A Produções   Produção Executiva Tatiana Coelho   Supervisão de Produção Jennifer McLaughlin   Assistente de Produção Daniele Oliveira   Prestação de Contas Lisiany Mayão   Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela

Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio

Essa é uma exposição sobre o homem comum, apaixonado por imagens, e diletante, que fez da fotografia e do cinema seu refúgio da memória. Alberto de Sampaio foi um amador, por quarenta anos, queiniciou sua atividade em fins do século XIX -verdadeiro oficio exercido por um peregrino das artes que se aventurou também pela poesia e pintura. Mas ele, estava acompanhando seu tempo e o tom em voga era a modernidade técnica a remodelar percepções visuais. A fotografia, o primeiro grande encanto, foi um artefato em ação. A pura diversão, a magia da criação como deleite intelectual e, por fim, a memória como um aprendizado,seduziaàquelesque podiam passar longas horas em seus laboratórios, em meio a químicas e objetos de precisão. Alberto de Sampaio nasceu no Rio de Janeiro em 1870 e passou a maior parte de sua vida na cidade de Petrópolis. Suas fotografias são relatos escritos em imagens, que, de todos os tipos, demarcam certopasseio iconográfico por cartões postais, revistas ilustradas e o cinema em seus anos iniciais. Uma era de abundâncias e excessos se anunciava. Os fotógrafos amadores surgiam, participando ativamente desse profuso ambiente em movimento. Havia aqueles que fundavam Photo-Clubes, as primeiras sociedades de fotografia formalmente organizadas em nosso país; e outros que se deleitavam com as facilidades de câmeras como a Kodak. Divisões que podiam existir em algumas circunstâncias, em espaços delimitados, mas não para o amador Alberto de Sampaio. Ao longo de sua produção, esse advogado se interessou por todos os universos com o qual manteve contato. Sua fotografia é o retrato de uma época e das possibilidades que surgiam;imagens queultrapassam limites e nos revelam também subjetivas intimidades. Através das fotografias, entramos na casa desse amador, abrimos suas janelas e vemos a luz das pequenas brechas, numa materialidade convertida em objeto. Porém, os gestos contidos e a cena montada para ser natural foram sendo substituídos por tomadas imprecisas, simples materiais da memória. Um movimento feito numa longa duração, em que o amador erudito se transformava,ao longo dos anos, em mero aprendiz do registro memorialístico. A mesma trajetória é observada nas fotografias da cidade que ele escolheu como seu tema urbano por excelência. Era o Rio de Janeiro remodelado, em sua modernidade ambivalente, dos anos da reforma Pereira Passos, entre 1902 e 1906. A Avenida Central revelava-se em instantes fotográficos pelos nossos mais prestigiosos profissionais. Alberto de Sampaio, com olhar atento, também estava em algumas inaugurações, mas ele não procurava a moldura de um espaço exemplar. Por suas lentes, observamos uma cidade em construção que, redesenhada inúmeras vezes, traria as marcas de seu cenário impreciso, constituinte de um projeto em que o espaço externo, a fachada, eratransformada em seu inverso, a estrutura cambiante da metrópole que surgia. Nos anos finais de sua vida, outra paixão iria fazê-lo quase abandonar a fotografia. A partir de 1927 até 1930, a memória da cidade foi convertida nas cenas em movimento, produzidas com a câmera de 16 mm. Ali, todos os tempos se colidiam e o passado se fazia presente numa apoteose de imagens interrompidas, um tipo de discurso visual que iria fascinar e impregnar nossas mentes no século XX.       São Paulo 18.09.2015 a 01.11.2015 – Instituto Tomie Ohtake Rio de Janeiro 08.10.2016 a 04.12.2016 – Centro Cultural Correios Ficha Técnica Curadoria Adriana Martins Perreira Coordenação Geral Rodolfo de Athayde Ania Rodríguez Gerenciamento de Projeto Jennifer McLaughlin Coordenação de Montagem Karen Ituarte Assistente Executiva Daniele Oliveira Gestão Financeira Lisiany Mayão Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela