A exposição “Wifredo Lam: o espírito da criação” 1939-1976 propõe um olhar retrospectivo sobre a obra do mais universal artista cubano, desde sua estadia em Paris, entre 1938 e 1940 – cidade em que conhece Picasso e Breton – e sua passagem decisiva pela Havana nos anos 1940, a marca indelével da cultura haitiana, até as obras mais íntimas concebidas como gravador entre os anos 1950 e 1970. A exposição enfatiza a natureza experimental da obra de Lam, o desenvolvimento progressivo através de diferentes fases, sua estreita relação com as culturas marginalizadas e a transposição poética que realiza destas culturas na sua pintura a partir do seu domínio absoluto do Cubismo e Surrealismo. Na mostra encontramos também a presença dos mitos vinculados às religiões afrocaribenhas que exercem um peso tão importante em sua pintura, assim como a estreita relação que sua obra gráfica tem com textos de importantes poetas e escritores vinculados ao surrealismo europeu ou ao realismo maravilhoso americano. Como os franceses Gherasim Luca, Dominique Agostini, José Pierre e o colombiano Gabriel García Márquez. O conjunto de obras que compõe esta exposição pertence ao Museu Nacional de Belas Artes de Cuba.
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