A Tensão – Leandro Erlich

A exposição ATensão trouxe um conjunto de 20 obras de grandes proporções que mexeu com a forma como vemos os prédios do Centro Cultural Banco do Brasil: barco e elevador flutuantes, janelas para jardins imaginários e até uma piscina em que o visitante pode entrar de roupa e ficar submerso sem medo de se afogar fizeram parte da mostra de um dos nomes mais provocativos e populares da arte contemporânea, o argentino Leandro Erlich. O nome é bastante explícito, “A tensão” (e sonoramente ambíguo: quem não lê pode ouvir “atenção”), revelador de um dos prováveis sentimentos que os visitantes sentiram diante das instalações do artista. Isso porque Erlich trabalha com referências que são, literalmente, “lugares-comuns”, espaços que estamos acostumados a ver no dia a dia, mas deslocados da condição de normalidade. A obra de Leandro Erlich é estruturada no mecanismo da dúvida. O que nossos olhos veem está em desacordo com o que nossa mente conhece. Leandro Erlich, nascido em 1973 e produzindo suas obras em seus ateliês em Buenos Aires e Montevidéu, está, assim, constantemente rompendo as fronteiras que normalmente acreditamos existir entre a realidade e a ilusão. Um exemplo importante desse ilusionismo artístico foi a forma como fez “desaparecer” a ponta do obelisco de Buenos Aires, gigantesco monumento erigido em 1936 em comemoração aos 400 anos de fundação da cidade, e que domina a paisagem nas proximidades da Casa Rosada, sede do governo argentino, “realocando” essa ponta na entrada do Malba. Mais “universal”, no entanto, é a obra “Piscina”, que foi instalada nos pátios dos CCBBs. Sucesso onde quer que seja exposta, a piscina de Erlich é uma instalação em que as sensações são absurdas tanto por quem entra nela – sem se molhar – quanto para quem está do lado de fora: uma camada de água entre o lado de fora e o de dentro dela cria a ilusão de que as pessoas ao fundo estão de fato mergulhadas numa piscina em que não precisam respirar. Em diferentes trabalhos, Erlich recorre à ideia de recorte visual sugerida pelas janelas. Um desses trabalhos, exposto na exposição, se chama, justamente, “Between Windows”. “O que guarda a memória? Nosso cérebro ou nossos olhos?”, perguntou o artista, de forma retórica, durante uma entrevista para uma exposição no Japão. “Gosto da ideia de pensar que o olho, ou o vidro, também são capazes de guardar histórias”. É justamente essa a proposta de Erlich ao fixar paisagens, situações imaginárias e inusitadas, em objetos arquitetônicos ou decorativos, como uma janela ou um falso espelho num elevador. Segundo o crítico Hans Herzog, as obras de Erlich podem, de alguma maneira, ser comparadas com os trompe-l’oeils de Escher. O espanto e a surpresa que provocam instantaneamente “chegam a ser levemente sinistros”, afirma Herzog, tornando evidentes sua ambiguidade e seu absurdo. “Em última análise, as instalações de Leandro Erlich se voltam contra uma determinação precipitada da função e do significado dos objetos que nos cercam – confundindo completamente nossos sentidos e nos fazendo refletir sobre o que é realidade e o que é ilusão”. Um outro crítico, o argentino Rodrigo Alonso, defendeu que obra de Leandro Erlich rompe com os automatismos de nosso mundo ao utilizar recursos como “desafiar a gravidade, inverter os espaços, enganar o olhar, transformar o espectador em voyer, forçar as perspectivas, manipular a duplicidade, instrumentalizar os efeitos especiais, incentivar a curiosidade, converter o espectador em ator, ativar cenários banais, perturbar a temporalidade mundana, expandir os espaços, abrir janelas para outras realidades, reinterpretar o cotidiano, suspender as definições do verdadeiro e do falso, construir verossimilhança, provocar identificação, potencializar o insólito”. Ao deslocar o conhecimento prévio do espectador daquilo que poderíamos chamar, agora recorrendo a um lugar-comum da linguagem, de “zona de conforto”, Erlich coloca o expectador necessariamente em confronto com o que dizia sua experiência sobre dada situação, exigindo um engajamento e uma atenção participativa para desvendar cada obra. Belo Horizonte 15.09 a 22.11.21 – Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro 5.01 a 07.03.22 – Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo 13.04 a 20.06.22 – Centro Cultural Banco do Brasil Tour Virtual : A Tensão – Tour Ficha Técnica Idealização e Produção Arte A Produções Curadoria Marcelo Dantas Coordenação Geral Ania Rodriguez Rodolfo de Athayde Gerenciamento de Projeto Karen Ituarte Design Gráfico Bete Esteves Design de Iluminação Adriana Milhomem Coordenação e Adaptação de Expografia Adriana Milhomem Gestão Financeira Lisiany Mayão Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela

V Festival de Música Barroca de Alcântara

A V edição do Festival de Música Barroca de Alcântara foi dedicada ao tema “Diálogos musicais entre o Oriente e o Ocidente” e homenageou a música “hispano-andaluza” ou “árabe-andaluza”. Nascida da mistura de diversos ingredientes culturais, africanos e orientais a partir do século VIII na península Ibérica, a música árabe-andaluza tem influenciado a música europeia desde a Idade Média até hoje. O Brasil, e particularmente o Maranhão, se oferecem como o lugar ideal para fomentar tais encontros musicais. Pois nas terras maranhenses convive um mosaico de gente de raízes diversas. A miscigenação é a regra desde que os povos Tupinambás e Tapuia foram surpreendidos por galeões ibéricos cheios de avidez e de utopia. Vale lembrar, em nossos tristes tempos de novas guerras étnicas no Oriente e na África, época moderna de sofrimento e de discriminação, de imensos cortejos de exilados nunca vistos desde a Segunda Guerra Mundial, que o Maranhão também acolheu várias diásporas sem rumo. Aos exilados “econômicos” voluntários se juntaram sempre ondas de imigrantes, vítimas da violência humana simbolizada pela escravidão, pelos conflitos religiosos, pelos “pogroms” de todos os gêneros e pelo estouro dos antigos impérios europeus e otomano. Peregrinos de tantos êxodos chegaram a estas terras. Africanos de várias nações, europeus sem mais fronteiras e orientais diversos como sírio-libaneses, turcos, judeus sefarditas etc, todos tiveram que reerguer-se nestas terras novas. Uma “mistura” cujos principais ingredientes culturais, curiosamente, já haviam convivido durante mais de sete séculos na Península Ibérica, naquele antigo grande polo artístico e intelectual mundial que foram a Espanha e o Portugal islâmico: Al-Andalus. Daquele território fértil saíram os povos colonizadores espanhóis e portugueses, fundadores daquela América do Sul que tem sido chamada de Extremo Ocidente. Esta mestiçagem inspirou a V edição do Festival, que promoveu uma mensagem de paz através das músicas antigas de várias partes do mundo (mas com raizes em comum) e tocadas por grupos vindos de países que estão hoje em conflito ou em guerra entre eles. Este foi o festival da inclusão e da harmonia, que ofereceu ao seu público o acesso a novos horizontes musicais que reúnem homens e mulheres de todas as origens e não os mantém em guetos étnicos, sociais e culturais.   Rosário, Bacabeira, Alcântara e São Luís 21.07 a 27.07.2016 Ficha Técnica Coordenação Geral de Produção Arte A Produções   Produção Executiva Tatiana Coelho   Supervisão de Produção Jennifer McLaughlin   Assistente de Produção Daniele Oliveira   Prestação de Contas Lisiany Mayão   Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela

Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio

Essa é uma exposição sobre o homem comum, apaixonado por imagens, e diletante, que fez da fotografia e do cinema seu refúgio da memória. Alberto de Sampaio foi um amador, por quarenta anos, queiniciou sua atividade em fins do século XIX -verdadeiro oficio exercido por um peregrino das artes que se aventurou também pela poesia e pintura. Mas ele, estava acompanhando seu tempo e o tom em voga era a modernidade técnica a remodelar percepções visuais. A fotografia, o primeiro grande encanto, foi um artefato em ação. A pura diversão, a magia da criação como deleite intelectual e, por fim, a memória como um aprendizado,seduziaàquelesque podiam passar longas horas em seus laboratórios, em meio a químicas e objetos de precisão. Alberto de Sampaio nasceu no Rio de Janeiro em 1870 e passou a maior parte de sua vida na cidade de Petrópolis. Suas fotografias são relatos escritos em imagens, que, de todos os tipos, demarcam certopasseio iconográfico por cartões postais, revistas ilustradas e o cinema em seus anos iniciais. Uma era de abundâncias e excessos se anunciava. Os fotógrafos amadores surgiam, participando ativamente desse profuso ambiente em movimento. Havia aqueles que fundavam Photo-Clubes, as primeiras sociedades de fotografia formalmente organizadas em nosso país; e outros que se deleitavam com as facilidades de câmeras como a Kodak. Divisões que podiam existir em algumas circunstâncias, em espaços delimitados, mas não para o amador Alberto de Sampaio. Ao longo de sua produção, esse advogado se interessou por todos os universos com o qual manteve contato. Sua fotografia é o retrato de uma época e das possibilidades que surgiam;imagens queultrapassam limites e nos revelam também subjetivas intimidades. Através das fotografias, entramos na casa desse amador, abrimos suas janelas e vemos a luz das pequenas brechas, numa materialidade convertida em objeto. Porém, os gestos contidos e a cena montada para ser natural foram sendo substituídos por tomadas imprecisas, simples materiais da memória. Um movimento feito numa longa duração, em que o amador erudito se transformava,ao longo dos anos, em mero aprendiz do registro memorialístico. A mesma trajetória é observada nas fotografias da cidade que ele escolheu como seu tema urbano por excelência. Era o Rio de Janeiro remodelado, em sua modernidade ambivalente, dos anos da reforma Pereira Passos, entre 1902 e 1906. A Avenida Central revelava-se em instantes fotográficos pelos nossos mais prestigiosos profissionais. Alberto de Sampaio, com olhar atento, também estava em algumas inaugurações, mas ele não procurava a moldura de um espaço exemplar. Por suas lentes, observamos uma cidade em construção que, redesenhada inúmeras vezes, traria as marcas de seu cenário impreciso, constituinte de um projeto em que o espaço externo, a fachada, eratransformada em seu inverso, a estrutura cambiante da metrópole que surgia. Nos anos finais de sua vida, outra paixão iria fazê-lo quase abandonar a fotografia. A partir de 1927 até 1930, a memória da cidade foi convertida nas cenas em movimento, produzidas com a câmera de 16 mm. Ali, todos os tempos se colidiam e o passado se fazia presente numa apoteose de imagens interrompidas, um tipo de discurso visual que iria fascinar e impregnar nossas mentes no século XX.       São Paulo 18.09.2015 a 01.11.2015 – Instituto Tomie Ohtake Rio de Janeiro 08.10.2016 a 04.12.2016 – Centro Cultural Correios Ficha Técnica Curadoria Adriana Martins Perreira Coordenação Geral Rodolfo de Athayde Ania Rodríguez Gerenciamento de Projeto Jennifer McLaughlin Coordenação de Montagem Karen Ituarte Assistente Executiva Daniele Oliveira Gestão Financeira Lisiany Mayão Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela

Los Carpinteros: Objeto Vital

A exposição Los Carpinteros: Objeto Vital, traz uma retrospectiva de um dos coletivos de arte mais aclamados da atualidade. Com obras inusitadas e cheias de significados produzidas com a utilização criativa da arquitetura, da escultura e do design. Los Carpinteros – os cubanos Marco Castillo e Dagoberto Rodríguez – são conhecidos pelo forte apelo social das obras e pela crítica ácida, sagaz e bem-humorada. Os artistas questionam a utilidade das coisas e exploram o choque entre função e objeto. A exposição é composta por mais de 70 obras: desenhos, aquarelas, esculturas, instalações, vídeos e obras site specific. O público pode acompanhar todas as fases do coletivo, desde a década de 1990 até obras inéditas, feitas especialmente para a exposição no Brasil, a partir de ideias e desenhos anteriores. O objeto é o protagonista desta exposição, forçado a uma constante metamorfose pela ideia artística: imaginado em desenhos, projetado e testado nas maquetes tridimensionais ou alcançando sua vitalidade máxima como utopia realizada nas grandes instalações.   São Paulo 30.07 a 12.10.2016 – Centro Cultural Banco do Brasil SP Brasília 03.11.2016 a 15.01.2017 – Centro Cultural Banco do Brasil DF Belo Horizonte 01.02 a 03.04.2017 – Centro Cultural Banco do Brasil BH Rio de Janeiro 02.05 a 01.08.2017 – Centro Cultural Banco do Brasil RJ Curitiba 23.08 a 03.12.2017 – Museu Oscar Niemeyer   Confira também o [catálogo] e o [clipping] da exposição. Ficha Técnica Curadoria Rodolfo de Athayde Coordenação Geral Ania Rodríguez Gerenciamento de Projeto Jennifer McLaughlin Direção de Montagem Karen Ituarte Assistente Executiva Daniele Oliveira Gestão Financeira Lisiany Mayão Assistente Financeira Daiane Barbosa Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela

Dalí – A Divina Comédia

O que acontece quando dois grandes mestres, de lugares e tempos distantes, se encontram para dialogar sobre as profundezas de suas vidas em suas artes? Quando Salvador Dalí, o grande pintor do surrealismo, recebeu do governo italiano, nos anos 50-60, a encomenda de pintar uma série sobre a Divina Comédia para a comemoração dos 700 anos do nascimento do grande poeta renascentista Dante Alighieri (sec. XIII), ele talvez não imaginasse a viagem que iria realizar, nem pra onde, nem com quem. E é essa viagem que nos apresenta a mostra Dali: a Divina Comédia, com 100 gravuras de Dali que ilustram um a um os cantos do poema épico de Dante. Proveniente de uma coleção privada da Espanha, o acervo conduz o público não só à viagem que Dante realizou em sua obra clássica, do inferno ao paraíso, mas também à viagem auto-inquisidora de Dali às suas próprias profundezas, onde cada gravura da Divina Comédia é também uma reflexão do seu fazer artístico, sua arte e sua vida nela. E ocupando esse papel de seu próprio Virgílio, Dali conduz a si mesmo nas camadas que Dante escalou: nas gravuras referentes ao Inferno, Dali retrata suas agonias, relacionadas à sua fase mais conhecida, o período surrealista; no Paraíso, encontra a serenidade que faz referência ao seu manifesto místico-nuclear, da atomização da figura, sua procura pela espiritualidade, momento menos conhecido mas extremamente importante na obra de Dali; e no Purgatório, os anjos duvidosos do seu período de transição entre essas duas fases. Tudo isso num ambiente sonoramente envelopado pela grandiosa Sinfonia Dante, de Lizst. E assim, a mostra Dali: A Divina Comédia se configura em diálogos, entre o fiorentino e o catalão, entre a literatura e as artes plásticas e a música, e entre a renascença e o início do século 20, conversa a ser atentamente escutada com os olhos.   Rio de Janeiro 17.07 a 02.09.2012 – Centro Caixa Cultural RJ Curitiba 13.03 a 19.05.2013 – Caixa Cultural PR Recife 12.06 a 14.07.2013 – Caixa Cultural PE São Paulo 31.08 a 27.10.2013 – Caixa Cultural SP Salvador 18.12.2013 a 23.02.2014 – Caixa Cultural BA Belo Horizonte 18.07 a 17.08.2014 – Academia Mineira de Letras BH Ouro Preto 22.08 a 05.10.2014 – Museu da Inconfidência OP Campinas 18.05 a 10.07.2016 – Centro de Atividades Sesi Campinas I Itapetininga 15.07 a 28.08.2016 – Centro de Atividades Sesi Itapetininga São José do Rio Preto 02.09 a 16.10.2016 – Centro de Atividades Sesi São José do Rio Preto São José dos Campos 21.10 a 04.12.2016 – Centro de Atividades Sesi São José dos Campos Fortaleza 26.04 a 02.07.2017 – Caixa Cultural de Fortaleza Brasília 14.11.2017 a 04.03.2018 – Caixa Cultural de Brasília Ficha Técnica Curadoria Rodolfo de Athayde Ania Rodriguez Coordenação Geral Rodolfo de Athayde Ania Rodriguez Gerenciamento de Projeto Jennifer Mclaughlin Coordenação de Montagem Karen Ituarte Assistente Executiva Daniele Oliveira Gestão Financeira Lisiany Mayão Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela

Ser Urbano – Carlos Garaicoa

A exposição “Ser Urbano” apresenta a produção recente de Carlos Garaicoa, um dos mais conceituados artistas latino-americanos da contemporaneidade. Com curadoria de Rodolfo de Athayde, a mostra propõe uma reflexão sobre o “ser urbano”, condição ontológica por excelência do homem contemporâneo. Na exposição estão reunidos sete trabalhos que versam sobre as relações entre arquitetura, urbanismo e geopolítica. São obras que abordam uma relação existencial com a cidade, para além do espaço físico. Embora as estruturas das metrópoles sejam a argamassa fundamental de seus trabalhos, não escapa do leque criativo do artista a análise das simbologias do poder, desde uma visão subjetiva, quase íntima, que reflete história e sensibilidade.   São Paulo 07.02 a 06.05.2018 – Espaço Cultural Porto Seguro   Confira também o [clipping] da exposição. Ficha Tecnica Curadoria Rodolfo de Athayde Coordenação Geral Ania Rodríguez Gerenciamento de Projeto Jennifer McLaughlin Direção de Montagem Karen Ituarte Gestão Financeira Lisiany Mayão Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela

Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros

A exposição Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros traz ao Brasil um recorte da abstração em nosso continente. Junto ao importante legado do concretismo e neoconcretismo brasileiros, são apresentadas as poéticas abstratas que prosperaram em outros países a partir dos anos 1930. Este diálogo entre tendências artísticas coloca em perspectiva as particularidades e contribuições do Brasil às experiências geométricas como parte de um contexto regional e não como um caso isolado. O diálogo entre os artistas e grupos formados em países como Brasil, Argentina, Uruguai, Cuba, Venezuela, Colômbia e México é potencializado pela exposição. Mesmo nos casos em que não existem vínculos históricos comprovados entre artistas de diferentes latitudes, os nexos podem ser estabelecidos a partir de uma sensibilidade comum evidente, que filia as tendências derivadas do construtivismo como paradigma estético. A ‘vontade construtiva’, que animara aqueles artistas, está na base dos discursos singulares que cada grupo defendera. Trata-se de uma exposição pensada especialmente para o Brasil e presta uma sutil homenagem à mostra Arte Agora III, América Latina: Geometria sensível que, em 1978,ocupou o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e fora destruída por conta de um trágico incêndio. Muitos artistas apresentados naquela histórica ocasião estão presentes aqui, como representação das tendências pioneiras na região, agora junto a artistas contemporâneos que apontam para os rumos da abstração hoje. Rio de Janeiro 27.06.18 a 17.09.18 – Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte 12.10.18 a 07.01.19 – Centro Cultural Banco do Brasil Confira também o [clipping] da exposição. Ficha Técnica Curadoria Ania Rodriguez Rodolfo de Athayde Coordenação Geral Ania Rodríguez Gerenciamento de Projeto Jennifer McLaughlin Direção de Montagem Karen Ituarte Gestão Financeira Lisiany Mayão Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela

Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau

Esta exposição traz o aspecto teórico do trabalho do artista tcheco Alphonse Mucha (1860-1939), especialmente sua procura pelo ideal de beleza -o centro principal de sua arte –e o impacto de seu estilo e ideias estéticas por trás do desenvolvimento do design gráfico em manifestações culturais contemporâneas. A mostra coloca a obra de Mucha em diálogo com essas expressões que hoje se vem influenciadas pelo ‘estilo Mucha’: – design de produtos vintage, – capas de álbuns de música psicodélica, – histórias em quadrinhos (mangá), – tatuagens.   A mostra não só traça o trabalho de Mucha quanto artista, mas também como expoente máximo do ArtNouveau. A exposição conta com a curadoria de Tomoko Sato e Ania Rodriguez e apresenta em torno de 100 obras, entre cartazes, desenhos, pinturas, objetos, livros e fotografias. A mostra abarca 6 seções temáticas, projeções da obra “A epopeia eslava”, displays interativos de livros. São Paulo – 15.12.2019 a 26.01.2020 – Centro Cultural FIESP Rio de Janeiro – 18.11.2020 a 28.02.2021 – Centro Cultural Banco do Brasil Ficha Tecnica Curadoria Tomoko Sato Ania Rodriguez Produção Brasil Arte A Produções Rodolfo de Athayde Ania Rodríguez Produção Executiva Larissa Alves (Fishead Produções) Projeto Expográfico e Design de Luz Adriana Milhomem (Luz em Formas) Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela

DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela

“Eleita pela The ARTNewspaper a exposição mais visitada de 2019.” DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela  tem mais de 400  itens, dentre eles desenhos raros nunca vistos pelo público que refletem os conceitos iniciais dos filmes, modelos e obras de artes originais, entrevistas e displays interativos das animações clássicas preferidas e mais amadas da DreamWorks. Embarque nesta fascinante e interessante jornada que se desenrola a partir de esboços originais de ogros ranzinzas e dragões amigáveis até chegar às fantásticas histórias e mundos incríveis levados às telas de cinema pelos premiados artistas da DreamWorks. Rio de Janeiro 06.02.19 a 15.04.19 – Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte 15.05.19 a 29.07.19 – Centro Cultural Banco do Brasil   Confira também o [clipping] da exposição. Créditos das imagens:01. Kung Fu Panda (2008), artista Ritchie Sacilioc 02. Kung Fu Panda (2008), artistas Nico Marlet (personagem), Raymond Zibach (cor) 03. Madagascar (2005), artista Alex Puvilland 04. Trolls (2016), artista Timothy Lamb © 2019 DreamWorks Animation LLC. Todos os direitos reservados. Ficha Técnica CURADORIA ACMI (Australian Centre for the Moving Image) em colaboração com DreamWorks Animation Studio   PRODUÇÃO BRASIL Arte A Produções Rodolfo de Athayde Ania Rodríguez   DIREÇÃO DO PROJETO Jennifer McLaughlin   COORDENAÇÃO DE MONTAGEM Karen Ituarte   GESTÃO FINANCEIRA Lisiany Mayão Em Exibição A Tensão – Leandro Erlich Tesouros Ancestrais do Peru V Festival de Música Barroca de Alcântara Lentes da Memória – A Fotografia de Alberto de Sampaio Los Carpinteros: Objeto Vital Dalí – A Divina Comédia Ser Urbano – Carlos Garaicoa Construções Sensíveis: A experiência Geométrica Latino-Americana na Coleção Ella Fontanals-Cisneros Alphonse Mucha – O legado da Art Nouveau DreamWorks Animation: A Exposição – uma Jornada do Esboço à tela